sábado, 17 de abril de 2010

Noite dos prazeres


Quer coisa melhor do que acordar ao lado de quem você gosta e se lembra de como foi bom a última vez que se viram antes de dormir? Por isso não tente prologar o que já está bom, pois vai causar esgotamento e o resultado pode ser duas caras de múmia olhando uma para a outra na manhã seguinte, sem a menor chance de um dos dois achar romantico aquele bafo matinal.


E depois, foi bom?

Não é porque depois da transa cada um vira para um canto pra dormir que o rala-e-rola não valeu, o tesão era passageiro ou tudo não passou de uma brincadeira? Na verdade, não... o momento foi intenso e gostoso, mas descansar faz parte do sexo, vem depois do gozo e amanhã é outro dia.

Aqui vão algumas razões que fazem com que os homens se acomodem no aconchego da cama para o descanso do guerreiro.

Sexo é bom, mas cansa

É muito difícil para o homem fingir durante a transa, nem mesmo com essas pílulas para disfunção erétil dá pra bancar o Super-Homem. Então, se ele marcou presença e fez o dever de casa, é porque se esforçou. Energia gasta é hora de se abastecer, daí nada melhor do que o sono dos justos.

Amanhã tem mais

Se terá mais sexo não sei, mas certamente mais trabalho pra fazer, mais problemas para resolver, mais contas para pagar, mais telefonemas pra dar, mais compromissos pra marcar e desmarcar... Em fim, pode até ser um final de semana, mas sempre sobra para o cara levar o carro para lavar (ou ele mesmo lavar), administrar os encontros familiares, programar o cineminha. É bom que ele esteje bem disposto para fazer tudo isso, senão, ai sim você terá motivos de sobra para reclamar.

Tá quente aqui

Os homens em geral, têm o corpo mais quente que o das mulheres, a posição coala só é suportável alguns minutos após o sexo. Ficar agarradinho além do normal vira um tormento quando a pele começa a colar, o cabelo passa a grudar no rosto, o corpo se torna mais pesado que o normal. Isso não é algo muito agradável, então, dê espaço ao rapaz.

Pra quê falar

Devia de ser regra: é proibido falar após o sexo. Foi tudo tão bom, tão perfeito, tão gostoso que os beijinhos posteriores e o aconchego dizem tudo. Então, cabeça no travesseiro, sorriso de felicidade e olhinhos se fechando aos poucos. E, se começar a discutir a relação, vai acabar dormindo sozinha (o).


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Sintonia e Prazer



Homens e mulheres querem a mesma coisa: ter uma relação sexual realmente satisfatória. Mas nem sempre seus ponteiros estão ajustados e isso pode trazer frustrações.

As expectativas masculinas e femininas são diferentes quando se trata de sexo. Cada um possui uma visão do que é prazer e usa isso como referência para agradar ao outro.

Segundo a psicóloga e terapeuta sexual do Instituto H. Ellis (SP) afirma: " A satisfação do homem é s focada no pênis. Ele costuma direcionar os estímulos eróticos para essa área e parti para a penetração. Já a mulher prefere que outras zonas erógenas sejam exploradas antes de ser acariciada nos genitais".

A mulher e homem também têm formas distintas de lidar com a atração pelo sexo oposto. "Quando imagina que pode rolar um clima de intimidade com a parceira, ele já se enche de motivações sexuais. Ela, mesmo quando quer transar, tem fantasias mais românticas. Os dois podem partilhar intenções iguais e estarem com o nível de desejo sexual equilibrado, mas cada um imagina um caminho para chegar ao mesmo ponto", explica Margareth.

Não é a toa que a principal queixa dos casais é a falta de sintonia na intimidade. Segundo o ginecologista e sexólogo Amaury Mendes Junior, é possivel ajustar os ponteiros na cama com simples mudanças de comportamento, como; não relacionar freqência à qualidade e nao confundir libido com orgasmo.

"O sexo deve surgir do amor e do desejo, não da rotina. O homem, por exemplo, tem que ser mais sutil e carinhoso e compreender as necessidades da parceira na hora H".
"Entender suas desigualdades e conquistar uma sintonia erótica são fundamentais para que o envolvimento sexual não se torne problemático. É preciso criar um arranjo satisfatório para ambos", comenta Margareth.



Artigo publicado na revista Ouse